Ato em frente ao CMO tem trio elétrico e ‘bandeiraço’ em Campo Grande
Quase que permanente desde a divulgação do resultado do segundo turno das eleições presidenciais, consideradas fraudulentas, protesto desta terça-feira (15), feriado da Proclamação da República, reúne milhares de manifestantes em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.
Manifestantes se concentram em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste) com trio elétrico e pessoas realizando ‘bandeiraço’.
Apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), mantém o manifesto pela insatisfação com o resultado das eleições presidenciais pelo 16° dia. A movimentação foi registrada em todo país, principalmente em Brasília.
O trio elétrico está estacionado em uma das faixas, com isso, duas estão liberadas para passagem de veículos. O trânsito registra pequena lentidão no fluxo, mas sem interdições nas demais faixas na Avenida Duque de Caixas.
A movimentação também aconteceu pela manhã, com almoço e grande concentração de manifestantes nos canteiros centrais. O dia reúne mais pessoas em comparação aos dias de semana.
O segundo turno das eleições teve resultado favorável ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no entanto, a suspeita de fraude nas urnas em várias seções eleitorais colocou parte da população nas ruas nas principais capitais e cidades do país.
Depois do relatório apresentado pelas Forças Armadas, que apontou fragilidade no sistema eleitoral e pediu novas auditorias, bolsonaristas espalhados pelo Brasil querem anulação do pleito e a realização de um “terceiro turno”.
Entre os gritos de guerra durante o ato democrático, manifestantes pedem o impeachment do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.
Apontam que o ministro agiu com parcialidade durante o pleito. Como o processo eleitoral ainda não terminou, o que ocorrerá apenas com a eventual diplomação dos eleitos em 30 de outubro — presidente e vice –, os manifestantes nutrem esperança na anulação do resultado suspeito das urnas.
Fonte: Williams Araújo/Conjuntura On-line