Estes novos projetos movimentam novos contratos para produção de água industrial de forma sustentávelNova fábrica da Suzano no Mato Grosso do Sul, contará com investimento total de R$ 19,3 bilhões e firmará Brasil como um dos maiores players globais da commodity
O Brasil caminha rapidamente para se tornar o maior produtor mundial de papel e celulose. Em 2019, o país já era o segundo produtor, com 19,7 milhões de toneladas fabricadas, segundo dados do Ibá, Instituto Brasileiro de Árvores, principal entidade setorial. As exportações somaram cerca de US$ 11,3 bilhões, o equivalente a 4,3% das exportações brasileiras, gerando um saldo de U$ 10 bilhões na balança comercial. São cerca de 3,7 milhões de empregos diretos e indiretos, gerados por um setor agroindustrial que assume protagonismo cada vez maior na economia.
O destaque nacional na indústria do papel e celulose está vinculado a um conjunto de condições favoráveis que vão desde o clima, o histórico de investimentos em pesquisa florestal e a um ecossistema de parceiros que fornecem tecnologia necessária à operação, otimização de custos, produtividade e cuidado ambiental. E estes investimentos movimentam toda a cadeia tecnológica e industrial. A nova fábrica de celulose que a Suzano – maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina (conforme levantamento 2020 do Ibá) – está construindo no município de Ribas do Rio Pardo (MS) é um bom exemplo. Com início de operação previsto para o segundo semestre de 2024, a nova fábrica terá a maior linha de produção única de celulose de eucalipto do mundo, com capacidade anual de 2,55 milhões de toneladas e um investimento total de R$ 19,3 bilhões de reais.
Parte deste investimento está em tecnologia e equipamentos, como o contrato recém-assinado com a SUEZ– Water Technologies & Solutions, empresa líder global em soluções para tratamento de águas industriais e municipais e que será responsável pela implantação das plantas de tratamento de água industrial, consumo potável e água desmineralizada. O contrato contempla o que há de mais moderno em soluções, como destaca Massimiliano Santavicca, Diretor Comercial da SUEZ – Water Technologies & Solutions para América Latina. “A nova fábrica da Suzano terá o mais avançado e robusto em relação às tecnologias de clarificação, filtração, ultrafiltração e osmose reversa. Já somos parceiros de longa data e compreendemos em profundidade as necessidades da indústria de papel e celulose. Nos sentimos honrados por esta confiança, por isso fomos buscar os melhores diferenciais técnicos, econômicos e contratuais além de trazer parceiros robustos e confiáveis para o projeto, que é na modalidade EPC. Esta confiança nos permite uma relação próxima, transparente e construtiva com a Suzano”, complementa Massimiliano.
A indústria de papel e celulose é intensiva no uso de recursos e muito sensível aos aspectos regulatórios e de sustentabilidade operacional, por isso o projeto é focado especialmente em tecnologias que possibilitam o reuso. A nova fábrica da Suzano em Mato Grosso do Sul irá produzir 2.550.000 toneladas por ano. O início das operações está previsto para o segundo semestre de 2024.
Fonte: Jornal Tribuna ( https://jornaltribuna.com.br/ )