Só nos últimos seis anos, o setor privado investiu R$ 33 bilhões em obras no Mato Grosso do Sul. A criação dessas novas indústrias possibilitou a geração de 23 mil empregos diretos.
Para conseguir atrair as empresas, o governo Estadual criou uma política de incentivos fiscais e também investiu R$ 4,6 bilhões em infraestrutura e logística.
Uma das obras que recebeu alto valor de recursos foi a nova fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, que promete gerar mais de 10 mil empregos.
Com R$ 14,7 bilhões de investimentos, foi a maior aposta do setor privado do Brasil neste ano.
A Companhia Suzano conseguiu no segundo trimestre de 2021 um lucro líquido de R$ 10,036 bilhões. A empresa reverteu o prejuízo de R$ 2,052 bilhões que teve no mesmo período do ano passado.
Além disso, em Água Clara, foi implantada em 2018 a fábrica de MDF, GreenPlac, do grupo Asperbras, que contou com incentivos estaduais.
Já em Rio Brilhante, em 2019, foi inaugurada a primeira fábrica de fertilizantes líquidos de Mato Grosso do Sul, que dispôs de R$ 25 milhões em investimentos para produzir 800 mil toneladas de fertilizantes para atender a todas as culturas, principalmente cana-de-açúcar e milho.
Em Dourados, está em construção a segunda fase de obras da Inpasa Agroindustrial. Com investimento privado de R$ 2 bilhões, o complexo industrial possui 200 mil m² de área construída para fabricação de etanol, farelo de milho (DDGS), óleo de milho em bruto e geração de energia elétrica, a partir do grão de milho.
A construção foi iniciada em abril deste ano e deve começar a operar em 2022, com expectativa de gerar 1.500 empregos diretos e mais de 3 mil indiretos. Quando estiver em operação, a indústria deve criar 250 empregos diretos e 2 mil indiretos.
Piscicultura
Mato Grosso do Sul receberá ainda em 2022 a primeira indústria frigorífica de pescados para tilápia enlatada no Brasil, que será implantada na cidade de Itaporã, pela empresa da Frescomares.
A área reservada para a obra possui 73 hectares, onde serão investidos R$ 20 milhões. A perspectiva é de gerar 120 empregos por turno, sendo que, no auge da produção, a indústria deverá funcionar em três turnos.
Fonte: Correio do Estado