O processo de reforma da planta da Vetorial Siderurgia em Ribas do Rio Pardo, cuja produção será reiniciada no segundo semestre deste ano, segue em ritmo acelerado e já provoca reflexos na economia do município. Com novos equipamentos, que agregam tecnologia de ponta, a unidade vai produzir impacto ambiental mínimo quando entrar em operação.
Os reflexos do processo de reforma da unidade já começam a ser observados pela população e pelos setores do comércio e de prestação de serviços de Ribas do Rio Pardo. Isso porque já na atual fase de revitalização estão sendo gerados 120 empregos diretos, principalmente para mecânicos, eletricistas, torneiros e operadores industriais.
Com mais trabalhadores empregados, aumenta o consumo das famílias, o município é beneficiado com a ampliação do recolhimento de tributos e fornecedores e prestadores de serviços, como a própria indústria envolvida no setor de siderurgia – fabricantes e fornecedores de peças –, ampliam o volume de vendas.
Alta tecnologia
De acordo com Mário Souza, diretor de operações da Vetorial, o processo de produção do ferro-gusa nesta usina conta com equipamentos de alta performance que garantirão elevada produtividade e rigoroso controle ambiental e de segurança de seus colaboradores.
“A usina conta ainda com geração própria de energia elétrica, condição na qual é pioneira, pois foi a primeira usina siderúrgica a implementar essa tecnologia no Brasil, na década de 1990”, ressaltou.
Além disso, continua Mário Souza, “a usina conta com moderna planta de PCI (injeção de finos de carvão pulverizado) que faz o aproveitamento de todas as partículas do carvão geradas no processo de produção, garantindo alta competitividade no mercado siderúrgico interno e externo”.
Capacidade de produção
Ocupando uma área de 11.800 metros quadrados, o alto-forno que irá entrar em operação vai produzir 237 mil toneladas/ano de ferro-gusa, prevê Luiz Nagata, presidente da Vetorial, ao lembrar que estão sendo investidos R$ 20 milhões na recuperação da capacidade de produção da planta, desativada em 2014.
Uma vez em operação, a usina deverá gerar pelo menos 180 novos postos de trabalho, além de produzir fortes impactos na cadeia produtiva, em particular na silvicultura e carbonização, com a possibilidade de um fator multiplicador de empregos por volta de 5 para cada 1 emprego direto.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Vetorial Siderurgia e Vetria Mineradora